sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Abrolhosssss, povo!


"Lippmann, Bernays e Lasswell declararam que o público não é apto a decidir seu próprio destino, que é o objetivo inerente à democracia. Ao invés disso, pediu por uma criptocracia, um governo oculto, uma classe líder a cargo da "manada desorientada". Como suas idéias continuam a ser aplicadas à sociedade,  é cada vez mais claro que uma população ignorante não é um obstáculo com o qual os governantes precisam lidar: isso é DESEJÁVEL, e na verdade, necessário a fim de assegurar a liderança absoluta. Uma população ignorante desconhece seus direitos, não busca grande entendimento e não questiona as autoridades. Simplesmente segue as tendências. A cultura popular cria e nutre a ignorância provendo entretenimento burro e apontando celebridades degeneradas  para serem idolatradas. Muitos me perguntam: "Existe uma maneira de parar com isso? " - Sim, há. PARE DE COMPRAR ESSE LIXO E LEIA UM LIVRO.
"Se uma nação deseja ser ignorante e livre, deseja o que nunca foi e jamais será." (Thomas Jefferson)


Lippmann, Bernays and Lasswell have all declared that the public are not fit to decide their own fate, which is the inherent goal of democracy. Instead, they called for a cryptocracy, a hidden government, a ruling class in charge of the “bewildered herd.” As their ideas continue to be applied to society, it is increasingly apparent that an ignorant population is not an obstacle that the rulers must deal with: It is something that is DESIRABLE and, indeed, necessary, to insure total leadership. An ignorant population does not know its rights, does not seek a greater understanding of issues and does not question authorities. It simply follows trends. Popular culture caters to and nurtures ignorance by continually serving up brain-numbing entertainment and spotlighting degenerate celebrities to be idolized. Many people ask me: “Is there a way to stop this?” Yes, there is. STOP BUYING THEIR CRAP AND READ A BOOK.
“If a nation expects to be ignorant and free, it expects what never was and never will be.”
- Thomas Jefferson
 Tradução de Sheila Boldt
Será que o gado abre o olho?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Repassando Paulo Brabo

Acabei de ler. Essa tenho que passar adiante. Tah lá, no Bacia das Almas. Aliás, todo evangélico (quá) tem que ler. Se você consegue se desvencilhar da tortura mental que é a promessa da existência de um inferno, libere sua alma protestante e mergulhe na boa nova...
http://www.baciadasalmas.com/2011/a-sonegacao-da-graca/
Aqui o link direto para os capítulos sonegados, nas palavras do Brabo, do Paul Tournier: http://www.scribd.com/fullscreen/60945265?access_key=key-3fw4bfb07yahjpfg0hk

Deleite-se!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Um dia eu chego lá

Tenho visto Jesus por aí. Não na boca dos cultos e sábios. Eles me dizem que estão chegando à verdade. Mas a verdade é tão cara, preciosa e experta que os humildes não podem chegar a ela. Ela fica limitada aos círculos fechados dos que lêem os autores russos, alemães ( é bom que não sejam americanos), mestrados e calejados na Teologia. Aliás, eles fazem teologia ( não me incluo porque infelizmente não cheguei a esse nível ainda).
Tenho visto Jesus por aí. Esfregado na minha cara de pau e nos olhos cansados pelos livros. Mas não o encontrei na vaidade das letras. Aliás, estou bem longe dos círculos letrados. Não por não desejar fazer parte deles, tenho que ser honesta, mas por não ter bebido nas fontes certas e muito, muito provavelmente, porque minha alma loira não tem sustância suficiente pra obter bilhete de entrada.
Mas enfim, voltando a Jesus, quando comecei a escrever este texto, estava bem indignadinha. Querendo meter o pau nessa cambada de gente que pensa que "estuda Deus". E pior, que descobre as verdades sobre Ele. Quem eles pensam que são? Quanta falácia, quanta arrogância...
Na verdade, minha máscara precisa cair. Andei me perguntando POR QUE cargas d'água EU ando lendo livros do Bonhoeffer, ou Lewis, ou Tolstói, fazendo uma salada sem fim. Até aprendi um cadinho, mas o que me motiva? Aonde quero chegar? Pouca sede de Deus, muita sede de reconhecimento. E isso é uma confissão. Talvez eu seja curada.
Quando visitei o Seu Paulinho, homem do básico das letras, mestre em hortas, 85 anos no cargo de conservador das obras de arte de Deus, tive que me recolher à minha insignificância, crua e estúpida como ela realmente é. Tem a audácia de dizer que Jesus é amigo dele, que anda com ele lado a lado na horta.  Esse homem tem a falta de inteligência de acreditar em tudo que lê na Bíblia, e pior, dizer que ela é a Palavra de Deus. Tem a capacidade de gastar o que lhe resta dos olhos tomados pela catarata naquelas letras questionáveis, e dizer incessantemente que delas flui vida. Ainda por cima, católico.
Ah, se o seu Paulinho pudesse ler os livros que os caras lêem, lista bibliográfica pela qual eu mataria... 
Oh alma poia! Como é difícil pra mim entender que Jesus anda na boca dos humildes, na roda de ciranda, nas perguntas das crianças. Como é difícil pra mim crer Nele sem explicação, sem teologias e religiões, sem vaidades. Como é difícil pra mim experimentá-lo, porque "minha vida de fé não pode se basear nas emoções".
Vou ler mais um pouquinho... quem sabe eu chego lá...