sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sem palavras...

Este é o primeiro vídeo de uma série de 16. Não tenho palavras para descrever o quanto Deus tem me tocado através dessa pregação.
Sem mais...

domingo, 22 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Preciso de alguém como eu...

Inspirada por esta linda música de Stenio Marcius...

Preciso de alguém como eu
Alguém que seja tão duro como eu
Alguém que tenha dor como eu
Alguém que saiba o que é se odiar como eu
Pra na próxima cena se achar melhor que os outros como eu

Preciso de alguém que saiba o que fazer com esse labirinto que sou
Que saiba o caminho ao cerne de como fui criada
Alguém que, sendo como eu, me ensine a ser como devo ser
Alguém que encarne em mim
Pra que minha carne saiba viver
Dia a dia buscando tornar-se
Como Aquele que soube ser como eu
Sem se tornar o que sou

Preciso Daquele que, como eu,
Fez-se homem;
E subiu à cruz
Pra que eu pudesse de novo
Ser como Deus

Stênio Marcius - Alguém como eu

terça-feira, 11 de maio de 2010

Alma vazia


Tô me sentindo meio não sei como...
Num dia daqueles
Sem tempo pra nada
Pedindo um tempo de tudo
Querendo fugir nem sei pra onde
Precisando reciclar a cabeça
Precisando esquecer quem eu acho que sou
Pra me encher Daquele que realmente é
Ainda há lugar pra isso no mundo?

terça-feira, 9 de março de 2010

Vergonha à Brasileira

Não tenho muito a acrescentar sobre o assunto. O artigo fala por si. Só tenho a dizer que conheci crianças maravilhosas, sociáveis, educadas e inteligentes cujos pais eram adeptos do homeschooling. Adoraria ter a liberdade de educar meus filhos assim no Brasil, onde a maioria estuda em escolas que ficam aquém ainda do "deixar a desejar". Este artigo foi retirado do site www.midiasemmascara.org


Deixem Jonatan e Davi estudar em paz

Alexandre Barros | 09 Março 2010
Artigos - Educação

A multa é irrisória (R$ 78,00), mas o princípio é fundamental. Puniram a família por exercer o direito inalienável de educar seus filhos como e onde quisessem.

Todos os dias algum órgão de imprensa brasileiro critica a educação no Brasil. Mazelas vão da falta de professores ou condições físicas, ao despreparo dos professores, passando por currículos antiquados produzidos por educocratas governamentais.
Lucy Vereza, que foi secretária de Educação do Rio de Janeiro, entrevistada, disse ser impossível atrair a atenção de crianças que viam os melhores programas e desenhos animados na TV, produzidos por empresas riquíssimas e diretores milionariamente pagos, mandando-as para escolas sem graça em que professoras mal pagas e pior treinadas ensinavam coisas do tipo "Ivo vê a uva."

Kleber e Bernadete, pais de Jonatan e Davi, residentes em Timóteo, Minas Gerais, resolverem agarrar o touro pelos chifres.

Se pouco ou nada podiam fazer para melhorar a escola que o estado (ou seus licenciados) ofereciam, criaram uma escola para seus filhos em casa.

Não são pais que resolverem abandonar e educação de seus filhos ou deixá-la "para lá." São apenas pais conscientes que resolveram educar seus filhos em casa por uma simples razão: acreditam que são capazes de cumprir essa tarefa melhor do que o estado (coisa que mais de um milhão de famílias americanas fazem legalmente nos Estados Unidos).

Mas, no Brasil isso é proibido. Apesar de Jonatan e Davi terem sido aprovados nos exames que avaliam alunos comuns, que estudam no sistema educacional regular, seus pais cometeram um crime e por isso foram condenados.

O aterrador é o poder do Estado todo poderoso e dos "fazedores do bem," autores do Estatuto da Criança e do Adolescente. Obrigam todos os pais do Brasil a matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino (art. 55), por pior que ela seja.

A multa é irrisória (R$ 78,00), mas o princípio é fundamental. Puniram a família por exercer o direito inalienável de educar seus filhos como e onde quisessem.

Entrevistados na TV, pai e filhos parecem perfeitamente normais. Mas o governo não quer saber disso. Provavelmente vítimas de um educocrata fanático ou invejoso, acabaram nas malhas da lei.

Hoje o Massachussets Institute of Technolgy e muitas outras universidades disponibilizam o conteúdo de seus cursos gratuitamente na Internet. Neste sistema, frequentar o MIT pode ter uma função socializatória, possibilitar o desenvolvimento de laços de amizade que ajudem a conseguir bons empregos e dar aos alunos uma credencial formal, um diploma. Em matéria de sabedoria, entretanto, ninguém que frequentou uma destas universidades sabe, necessariamente, mais do que alguém que estudou em casa seguindo seu currículo.

Educocratas trabalham para a manutenção de um sistema de educação fraco em que o estado pouco faz (e faz mal) e um monte de "empresários" licenciados ensinam com o olho no retrovisor (e ganham muito dinheiro com isso).

Eles são onipotentes para produzir punir pais como os de Jonatan e Davi.

A opção da família é diferente, excêntrica, sem dúvida, mas isso não quer dizer que seja má.

John Stuart Mill, em seu On Liberty, faz uma bela defesa da excentricidade. Ele chama a atenção para o fato de que o progresso, as invenções e o desenvolvimento são produto direto da excentricidade.

Se não houvesse excêntricos que resolvessem colocar um motor numa carruagem ou domar a eletricidade e descobrir como utilizá-la para o nosso bem, continuariamos andando a pé e iluminando nossas casas com candeeiros. Não existiriam arranha céus, porque sem eletricidade, não haveria elevadores.

Por isso morro de medo de incompetentes bem intencionados, sobretudo quando em grandes grupos, ainda mais quando são do funcionários governo, porque eles têm a capacidade de punir-nos por exercermos nossa liberdade.

Deixem Jonatan e Davi estudar em paz. Ele certamente estão melhor do que estariam numa escola.



Alexandre Barros é cientista político (PhD, University of Chicago) e diretor-gerente da Early Warning: Políticas Públicas e Risco Político (Brasília - DF), além de colaborador regular d'O Estado de São Paulo.

Publicado originalmente no site Ordem Livre - www.ordemlivre.org

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Insone



Noite mal dormida
Peito corroído
Saudade corrosiva
Borboletas no estômago
Chuva na janela
Relógio que não chama
Dobras no lençol
Borboletas no estômago
Minhocas na cabeça
Cachorro no portão
Orquestra de mosquitos
Quando vem o sono?
Não há de ser agora...
Sol que raia fora
Relógio que desperta
Cheiro de café...
Ai... que sono!

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Amor

Hoje é um dia muito especial. Estou casada há 11 anos com um homem singular. Quieto, mas de atitudes firmes. Prático, mas bondoso. Gosto de vê-lo lidando com as crianças, como se porta com elas (exceto pelas lutinhas... que enlouquecem qualquer mãe!). Gosto de lhe pedir conselhos. Gosto da maneira serena como segura as pontas quando eu estou subindo pelas paredes, como nesse fim de ano, quando enfrentamos reviravoltas que me deixaram fora do eixo. Gosto da forma como diz: - Tudo bem, amor, estamos sem carro. Mas não teríamos momentos tão gostosos caminhando com as crianças se estivéssemos sobre rodas agora.
Às vezes, fico até com raiva. Raiva porque tuas atitudes desmascaram meu egoísmo. Geralmente vais além do que eu espero, em paciência, em doação, em lealdade. E quando te vejo andando a segunda milha comigo, tenho brasas vivas sobre a cabeça.
Esses 11 anos foram uma escola, e aprender contigo tem sido um privilégio. Te amo e admiro muito, muito mais do que quando te disse sim pela primeira vez.
Cada minuto contigo prova que amor não são flores, nem jantares românticos, nem conversinhas risonhas ao pé do ouvido. Tudo isso é maravilhoso, e é bom quando acontece. Mas teu amor tem-se traduzido em ações, que se derramam sobre mim como pétalas jogadas de um helicóptero, como cartazes espalhados pela rua, como anéis em cada um dos meus dedos. Tua atitude comigo me coroa como uma mulher amada, cuidada, regada.
Eu te amo... te admiro... te respeito...
Obrigada, amor, por esses 11 anos ao teu lado...
Se voltasse atrás mil vezes, em todas elas casaria contigo de novo.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Alhures

Minha filhota é muito engraçada. Tem rompantes cômicos nos quais utiliza palavras pra exprimir suas sensações sem a menor idéia do que significam, só pelo prazer de expressá-las numa interjeição entusiasmada. A palavra da vez é "alhures", que ela solta como se fosse "Caramba!", "Que tri!", "Que loucura!". Joga as mãos pra cima e grita: "Alhures"!
Tenho que rir... tirou essa não sei de onde!
Lendo uma citação do Lewis, me lembrei da palavrinha dela. É, filhota, é de lá que a gente veio, é pra lá (alhures) que queremos ir. Lá onde está nosso tesouro, lá onde não há choro.
"Eu descobri em mim mesmo desejos os quais nada nesta terra podem satisfazer, a única explicação lógica é que eu fui feito para um outro mundo." [ C. S. Lewis ]
E como diz minha Liloca:
"Alhures!"